sábado, 21 de fevereiro de 2015

CRIATIVIDADE EM TEMPOS DE CRISE








Nos últimos meses confesso que pensei em desistir de tudo, passei por momentos desafiadores, os dias me pareciam uma constante de vazio alimentando monstros internos que por vezes cresceram no longo caminho que seguiu por um imenso deserto.

Nesses dias aprendi muito sobre o tempo de Deus, no sentido de que todas as coisas são feitas e acontecem sempre para o melhor, embora não gostemos temos que resistir pois, não adianta querer apressar as coisas, tudo acontece n momento certo, mas a ansiedade faz esse tempo de esperá tornar-se longo demais...

Contudo tudo acontece no tempo de Deus e são seus planos que faz o mundo girar, o que decide o que se realizará e faz cada coisas tomar seu lugar. 


Einstein compreendeu isso há muito tempo e por isso escreveu sobre a crise, como um momento que impulsiona a criatividade, veja:


..."Não podemos querer que as coisas mudem se sempre fazemos a mesma coisa. A crise é a maior benção que pode acontecer às pessoas e aos países, porque a crise traz progressos.

A criatividade nasce da angústia assim como o dia nasce da noite escura. É na crise que nascem os inventos, os descobrimentos e as grandes estratégias.

Quem supera a crise supera a si mesmo sem ter sido superado. Quem atribui à crise seus fracassos e penúrias, violenta seu próprio talento e respeita mais os problemas do que as soluções.

A verdadeira crise é a crise da incompetência. O inconveniente das pessoas e dos países é a dificuldade para encontrar as saídas e as soluções.

Sem crises não há desafios, sem desafios a vida é uma rotina, uma lenta agonia. Sem crises não há méritos. É na crise que aflora o melhor de cada um, porque sem crise todo vento é uma carícia.

Falar da crise é promovê-la; calar-se na crise é exaltar o conformismo. Em vez disto, trabalhemos duro. Acabemos de uma vez com a única crise ameaçadora que é a tragédia de não querer lutar para superá-la"..

Albert Einstein.

Por Leila Sl Ribeiro Uzum
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segunda-feira, 9 de fevereiro de 2015

APÓS UM TEMPO DE TUDO




Depois de um longo período sem postar nada no site,
retorno...mais relaxada, dentro do período de férias, que ruma para o fim.
E assim estou ultimamente...
Mais anjo  que diabo...
Mais velha que ontem.
Mais experiente hoje.
Mais sábia amanhã.
Ontem é verdade houveram muitas lágrimas, que desceram sobre minha face sem querer. 
Contudo, utilizei  a resistência, para não sucumbir!
Antes mais ingênua
Ainda ingênua, quem sabe?!.... Por acreditar nas pessoas, 
por tentar  compreender o ser humano sem rotular, 
sem cair na seara do julgamento ...
Amanhã talvez entenda
Hoje apenas  questiono.
Então diante das frustrações, ontem duvidei. 
Hoje te tenho acreditado... Amanhã não sei...
No início também não sabia de nada, 
Mas os fatos foram ensinando...
E quando criei expectativas, 
Ah! ledo engano, foi onde descobri que,
a gente sempre se surpreende.
No meio...
Em cima do muro...
De molho...
Acompanhada ou sozinha,
é ai que pode surgir a  agonia e o sentimento de solidão,
que não termina!
Assim, após tempo de tudo...
Dos papeis, dos livros, da rotina,
do mundo que escraviza e robotiza,
Então decidi, já que está próximo o retorno
Não quero mais nada morno.
Pois, não me contento com pouco.
Não quero meio termo.
Nem ser segunda opção.
Hoje, estou mais centrada e frente a tantas tentativas que se foram,
desenvolvi ainda mais a resiliência...
E refiz-me pois, as dores,  me impuseram um caminho reverso...
E hoje me  conheço,
Muito mais que ontem e menos que amanhã.
Por isso, por respeito a mim, só cabe dizer que hoje me amo.
Amanhã
Sempre
Eu.
Sem isso, não há ninguém, 
e nenhum mundo lá fora, poderá reconhecer,
O valor que é só meu, mesmo que possa viver... 
Eternamente.
Então neste momento de parada ao longo da estrada,
Preparo-me para mais  um  ponto de partida,
Para um novo e eficaz esforço. 

Leila Sl Ribeiro Uzum

domingo, 14 de setembro de 2014

TUDO MUDA (OU NÃO)


                                                     


Este texto diz muito do que penso e gostaria de dizer, fala um pouco de mim e quem sabe de você, só lendo é que poderá saber se também se identificará...

São poucas as certezas de que temos na vida, se é que podemos dizer que existe alguma. Das coisas que já vivi sei apenas que tudo passa e dificilmente uma situação vai se repetir em nossas trajetórias. Sejam bons ou ruins, nossos momentos não acontecem duas vezes.

Pode ser que meses ou anos mais tarde estejamos diante dos mesmos personagens e cenários do passado. Mas garanto que o friozinho que vai percorrer ou não nossos corpos será totalmente diferente. Não são apenas as silhuetas e roupas que mudam, circunstâncias, sentimentos, olhares e sorrisos nunca se repetem. O coração sempre altera o compasso, assim como nós desviamos nosso rumo e evoluímos caindo, levantando, aprendendo.

A cada silêncio, cada palavra, cada conversa, as escolhas que tomamos definem o nosso futuro. Aquela frase que ficou entalada na garganta ou a que sai quase sem querer quando estamos nervosos, o ‘eu te amo’ que deixamos de dizer ou demonstrar, aquela agonia de saber que não tentamos todas as possibilidades, que já é tarde demais para consertar o que passou. São importantes e rápidos detalhes que não podemos voltar e viver novamente. Não da mesma forma.

De repente eu me pego medrosa, insegura, boba. Não tenho medo de mudanças, mas não quero que nada mude. Percebo que a vida que eu lutei tanto para transformar era exatamente a que eu queria ter. Aquele era o meu jeito de ser feliz.

Ao mesmo tempo em que penso que não aproveitei o quanto deveria, fico imensamente feliz por ter vivido tantos momentos especiais. Aqueles que nada além das nossas memórias registram, mas que deixam marcas e feridas eternas em nós.

Compreendo que o que passou não possa voltar. Talvez quem inventou esse mundo tão dinâmico tenha razão, que chato seria se pudéssemos retornar e colocar cada palavra dita ou ocultada no seu devido lugar. Por outro lado, que ruim aprender com nossos erros e não pôr logo em pratica as lições.

Não quero só olhar para trás e lembrar com carinho de tudo que vivi. Quero rir de cada situação patética, doce, vergonhosa, alegre e até triste. Porém, sem deixar nenhuma vivência pela metade. Não quero pensar no que poderia ter sido e ficou inacabado. Da certeza de que nada pode ser igual, resta-nos apenas o consolo de que tudo que está por vir pode ser ainda melhor do que o que um dia foi.

Nesse universo de constantes transformações a única garantia que posso dar é a de que eu sou o que sou. Meu caráter, não irá mudar jamais.

Portanto, aquele que  me aceita e ama desse jeito estabanado, criança, louquinha e carinhosa de ser, saiba que isso será para sempre. 
Eu sei.

Autor desconhecido

segunda-feira, 16 de junho de 2014

Amar ou sermos Felizes?



Miguel de Unamo, filósofo, romancista e poeta espanhol; escreveu em seu livro "Do sentimento trágico da Vida"(1913), que toda consciência é a consciência da morte e do sofrimento. Para ele, essas duas percepções são fundamentais para darem significado ao que é ser Humano; e se tentamos nos afastar delas, estamos nos distanciando do que é sermos pessoas de verdade.
Unamo, também dizia que é essencial o reconhecimento da dor para podermos amar, pois apenas quando passamos pelo sofrimento,compreendemos a dor alheia e, somente assim, poderemos amar ao próximo; porque entenderemos realmente o que é viver o que o outro vive.
E isso acarreta uma difícil escolha, Amar ou sermos Felizes? Afinal, para ser feliz não se deve sofrer. A segunda alternativa pode ser a mais fácil, porém nos separa de uma parte de nós mesmos. Martin Heidergger mesmo disse que “Só podemos ter uma vida realmente autentica, quando temos consciência de nossa morte”. Unamano vai mais além, para ele nossa vida realmente tem sentido quando encaramos também a dor, só então, podemos ter uma vida mais profunda e importante.

Fonte: baseado nos textos de "O livro da Filosofia", da GloboLivros

Trabalhando Demais




Passamos a vida toda adiando nossos planos, porque parece que nunca temos tempo. A filosofia de vida atual nos diz que temos que trabalhar o máximo que conseguirmos e conquistar cada vez mais. Afinal “O trabalho engrandece o homem”, certo? Bem, Bertrand Russel, filósofo britânico (1872-1970), discordava completamente dessa ideia. 
Para ele a sociedade tinha uma visão errada de que o trabalho é bom por si só. E para tentar provar essa ideia, Russel definiu o que é trabalho, classificando-o em dois tipos; o trabalho que altera a posição da matéria ou trabalho braçal, e o trabalho que dá ordens aos outros para alterar a matéria, trabalho de supervisão. Sendo que o segundo tipo de trabalho é muito mais valorizado que o primeiro. É o que ele chama de “Hierarquia de Virtude”, em que valorizamos mais o trabalho intelectual do que o braçal e tendemos a remunerar melhor de acordo com essa suposta virtude. E quem não trabalha é carente de virtude.
Só que esta maneira de pensar, criou um sistema tão desequilibrado, que existem pessoas trabalhando horas a fio, porém continuam tão miseráveis quanto se não trabalhassem nada. E quem é detentor do trabalho de supervisão, costuma defender a ideia de labuta árdua e honesta, pois ele se beneficia com a hierarquia de virtudes e trabalha menos. Russel propôs então, que nos fizéssemos a seguinte pergunta “O que contribui para que a nossa vida seja mais plena e satisfatória?”. Segundo ele, não teria como fazer esse questionamento sem responder que deveríamos trabalhar menos.
Para termos uma vida equilibrada, Russel dizia que deveríamos reduzir às horas de trabalho e darmos mais valor a recreação. Ele chegou a propor que trabalhássemos quatro horas por dia, pois assim teríamos mais tempo para dedicar as coisas que são realmente importantes. A sociedade passaria a levar as artes a sério, dedicaria mais tempo à criação de obras de qualidade e estaria mais atenta a necessidade de prazer. Russel acreditava que se isso acontecesse, perderíamos também o gosto pela guerra, devido ao grande trabalho e mão de obra necessária.
É claro que o trabalho também é importante, mas estamos dando quanta importância a ele? Será que realmente seriam necessárias tantas horas de serviço? E as coisas que temos vontade de fazer por diversão? Desde jovens, estudamos porque um dia teremos que trabalhar, depois temos que trabalhar, porque precisamos nos sustentar... Mas essa ordem está correta? Deveríamos estudar porque é prazeroso, o trabalho viria por consequência da descoberta do que nos é mais gratificante e o dinheiro viria em seguida. Então, é certo parar e reavaliar o que estamos fazendo e começar a por nossos planos em prática, afinal só se tem uma vida; logo, temos que vivê-la da melhor maneira que pudermos.

domingo, 15 de junho de 2014

ESCOLHENDO CAMINHOS



Imagine que você está viajando e se depara com uma grande muralha com três portas e na frente dela existe um guarda. Cada uma das portas leva a caminhos diferentes: o caminho que te leva aonde você quer chegar, o caminho a um destino diferente do planejado e o caminho que te leva a uma rua sem saída. Você tem que escolher apenas um para continuar, só que você não sabe qual é a porta que te leva ao seu destino, e o guarda não te permite voltar atrás. Você tem apenas uma chance, e agora?
Nesse momento você gostaria que alguém te dissesse para onde ir, qual o caminho que é ideal para você. Pois se você fracassasse, a culpa não seria sua; afinal esse era o caminho certo, verdade? Não é bem sim. Frequentemente, em nossa vida, esbarramos com difíceis escolhas e, muitas vezes queremos que alguém nos diga que decisão tomar. Misticismo, religião, astrologia... Podem até falar para onde temos que ir, mas não quer dizer que esteja certo.
Afinal, caminho certo não existe. Se você tem que começar um negócio, por exemplo, você pode levar seu projeto adiante, ou deixa-lo no papel. Caso você escolha a primeira, ela pode te levar ao sucesso, a estabilidade ou ao fracasso; e olha só, são os três caminhos. E se você escolher nem tentar, nunca vai saber o que vai dar. Mas aonde quero chegar é: independente de que caminho nós escolhemos, não importa; o importante é que escolhemos porque queríamos e não por que alguém nos disse o que devíamos fazer.
Somos responsáveis por nossas escolhas, temos que aceitar que fracassamos, mas que também podemos ter sucesso; e que a responsabilidade é apenas nossa. Não é bom ser dono do seu próprio destino? O fracasso pode ser nossa culpa, mas os méritos também são; e outra, o erro de hoje pode ser usado para que acertemos amanhã. Thomas Edson, famoso inventor da lâmpada, disse certa vez que a cada tentativa que fazemos nos aproximamos do que queremos, e que se soubéssemos o quão próximos estávamos da conquista, jamais desistiríamos.
Então, escolha o caminho, e se este for sem saída, destrói o que te impede a passagem e crie outro pra você. Afinal, realmente não podemos voltar na estrada, mas podemos seguir outra ou criar uma para um destino novo, basta querer. Logo, vamos querer as coisas e escolher por nós mesmos o que vamos fazer. Nossa rota nessa vida a gente é quem cria; aonde vamos chegar, vai depender do que escolhemos.

quinta-feira, 22 de maio de 2014

AQUELE ABRAÇO PRA VOCÊ







Abraços ...
Afagos em forma de laços.
Laços que protegem e aquecem.
Carregam dentro de si,
Palavras soletradas bem baixinho ...
Estou aqui !
Esculpem e decifram na pele,
Sorrisos de uma amizade.
São portas sem fechaduras.
Presente que não tem preço.
Nele tudo cabe
Nada escapa
Tudo se aconchega.