quarta-feira, 1 de junho de 2011




Verdes colinas, espelhos dos olhos por onde tento ver o mar,
Encontrando pelo emaranhado das matas fechadas
O caminho, o refletir, o pensar, o carinho.
Meditando em cada nota que desperta o sentido,
Criado pela natureza interna e externa
Do choro e do riso.
E no embalo deste fio , movimento o corpo,
Que acende o espírito e sonha.
No palco da imensidão do céu,
Rodopiar, inspirar e expirar vida.
Tirando os véus.
Das escapulas fazer crescer asas ,
Em cada ensaio que transpira liberdade
De voar tão baixo e tão alto.
Tão longe e tão perto,
Entre o dia e a noite.
Observando tudo impessoalmente,
Vendo tudo mudar.
E a experiência insere-se na realidade descontraída
De viver, de cantar,de rir e amar,
Que se faz a cada dia
E traz a luz que ascende o olhar.
E me leva por sobre o mar.

LEILA SL RIBEIRO UZUM