domingo, 29 de setembro de 2013

Primavereando

 
Ah, então mais uma primavera...estou primavereando...
e quantas outras virão, pois que venham
E seja vida-vivida...seja por tristeza, alegrias e salvação...
A cada dia pura libertação.
Hei de viver o quanto puder, viver primeiramente para mim...
E como eu souber, do jeito que sou, mas modelada pela vida até o fim
Flexível, pra suportar os ventos inesperados,
Firme para me manter no caminho,
Com o olhar longínquo enfim.
Não seguirei modas, nada que me for imposto...
O que quero mesmo é amar ao próximo...
Como a mim mesmo
Este é meu ideal...
De começo e fim.
Experienciando dia a dia
No portal da vida... que ensina,
Assim passei por quarenta e cinco portais...
Confesso que não foi fácil,
Pois quanto mais conhecimento,
Maiores são as cobranças...
Mas cheguei até aqui e me tornei mais hábil.
Meu objetivo é caminhar em direção a Luz...
Por isso sou fiel a minha essência
Que emana  da fé em Deus...
E por isso agradeço todos os dias...
Pelas bênçãos...
E até pelas maldições,
Estas que manifestam sempre...
A presença do Criador...
Por isso celebro não só hoje,
Mas  cada dia,
A oportunidade da vida...
Que me desperta para a consciência
Resistência, alegria e contentamento.
Então estou constantemente aniversariando.
 
Leila Sl Ribeiro Uzum
29/09/2013

sábado, 21 de setembro de 2013

EXPERIÊNCIA DE PAIS



Há um período em que os pais vão ficando órfãos de seus próprios filhos. É que as crianças crescem independentes de nós, como árvores tagarelas e pássaros estabanados.
Crescem sem pedir licença à vida.

Crescem com uma estridência alegre e, às vezes, com alardeada arrogância. Mas não crescem todos os dias, de igual maneira, crescem de repente.

Um dia, sentam-se perto de você e dizem uma frase com tal maturidade que você sente que não pode mais trocar as fraldas daquela criatura.

Onde é que andou crescendo aquela danadinha que você não percebeu?

Cadê a pazinha de brincar na areia, as festinhas de aniversário com palhaços e o primeiro uniforme do maternal?

A criança está crescendo num ritual de obediência orgânica e desobediência civil.

E você está agora ali, na porta da discoteca, esperando que ela não apenas cresça, mas apareça!

Ali estão muitos pais ao volante, esperando que eles saiam esfuziantes sobre patins e cabelos longos, soltos.

Entre hambúrgueres e refrigerantes nas esquinas, lá estão nossos filhos com o uniforme de sua geração: incômodas mochilas da moda nos ombros.
Ali estamos, com os cabelos esbranquiçados.

Esses são os filhos que conseguimos gerar e amar, apesar dos golpes dos ventos, das colheitas, das notícias, e da ditadura das horas.
E eles crescem meio amestrados, observando e aprendendo com nossos acertos e erros.

Principalmente com os erros que esperamos que não repitam.

Há um período em que os pais vão ficando um pouco órfãos dos próprios filhos.

Não mais os pegaremos nas portas das discotecas e das festas.
Passou o tempo do ballet, do inglês, da natação e do judô.
Saíram do banco de trás e passaram para o volante de suas próprias vidas.

Deveríamos ter ido mais à cama deles ao anoitecer para ouvirmos sua alma respirando conversas e confidências entre os lençóis da infância, e os adolescentes cobertores daquele quarto cheio de adesivos, posters, agendas coloridas e discos ensurdecedores.

Não os levamos suficientemente ao Playcenter, ao shopping, não lhes demos suficientes hambúrgueres e cocas, não lhes compramos todos os sorvetes e roupas que gostaríamos de ter comprado.

Eles cresceram sem que esgotássemos neles todo o nosso afeto.
No princípio, subiam a serra ou iam à casa de praia entre embrulhos, bolachas, engarrafamentos, natais, páscoas, piscina e amiguinhos.
Sim, havia as brigas dentro do carro, a disputa pela janela, os pedidos de chicletes e cantorias sem fim.

Depois chegou o tempo em que viajar com os pais começou a ser um esforço, um sofrimento, pois era impossível deixar a turma a os primeiros namorados.

Os pais ficaram exilados dos filhos.

Tinham a solidão que sempre desejaram, mas, de repente, morriam de saudades daquelas "pestes".

Chega o momento em que só nos resta ficar de longe torcendo e rezando muito (nessa hora, se a gente tinha desaprendido, reaprende a rezar) para que eles acertem nas escolhas em busca de felicidade.

E que a conquistem do modo mais completo possível.
O jeito é esperar: qualquer hora podem nos dar netos.
O neto é a hora do carinho ocioso e estocado, não exercido nos próprios filhos, e que não pode morrer conosco.

Por isso os avós são tão desmesurados e distribuem tão incontrolável carinho. Os netos são a última oportunidade de reeditar o nosso afeto.
Por isso é necessário fazer alguma coisa a mais, antes que eles cresçam.

Aprendemos a ser filhos depois que somos pais. Só aprendemos a ser pais depois que somos avós...

Autor: Affonso Romano de Sant'Anna

QUEBRE O CICLO




Um famoso senhor, com poder de decisão, gritou com seu diretor porque estava com ódio naquele momento.

Seu diretor, chegando em casa, gritou com sua esposa porque estava gastando demais.

A esposa, por sua vez, gritou com a empregada que quebrou um prato.

A empregada chutou o cachorrinho no qual ela tropeçara.

O cachorrinho saiu correndo e mordeu uma senhora que ia passando pela rua, porque estava atrapalhando sua saída pelo portão.

Essa senhora foi a farmácia tomar vacina e fazer um curativo, e gritou com o farmacêutico porque a vacina doeu ao aplicar.

O farmacêutico, chegando em casa, gritou com sua mãe porque o jantar não estava ao seu agrado.

Sua mãe, idosa, passando a mão em seus cabelos e beijando-lhe a testa, disse:
- Você está muito nervoso, trabalhou muito, e a esta hora já está cansado; amanhã você vai se sentir melhor. Abençoou-lhe e foi deitar.

Naquele momento, o círculo do ódio se rompeu, porque encontrou a tolerância, o perdão, a paz e o amor.

Se você está ou entra em um círculo de ódio, lembre-se de que com tolerância, perdão, paz e amor pode-se quebrá-lo!

Desconheço autoria
Retirado da revista Histórias para viver feliz

Paciência - Lenine

domingo, 15 de setembro de 2013

MOVIMENTO EXPRESSÃO DA VIDA EM BUSCA DO SUCESSO



Observando as pessoas de sucesso descobri que,elas conseguiram realizar seus sonhos, sacrificando algo que momentaneamente seriam irresistíveis, como domingos e feriados, e isso ocorreu Centenas de vezes.
Então pensando descobri que se quiser construir uma relação saudável com seus filhos terá que dedicar tempo a esse propósito, para isso terá que vencer o cansaço e reservar um tempo para estar verdadeiramente com eles e assim por inúmeras vezes, abri mão do orgulho e comodismo.
Analisando relacionamentos, percebi  que se você desejar um casamento gratificante,  a meta será voltada para o investimento constante de tempo , energia, afeto, suavidade, carinho, compreensão e muita boa vontade nesse sentido!
Compreendi que o sucesso se constrói durante a noite, momento em que a reflexão e a liberdade dão vazão a criatividade que mora bem longe da obrigação.
No entanto o resultado surge quando a criatividade pessoal rompe as algemas do senso comum, na possibilidade das escolhas pessoais, muitas vezes consideradas anormais.
Para atingir um objetivo pessoal, é preciso ser diferente, quebrar as barreiras do trivial.
A maioria não é espelho para a realização do sucesso, a inovação exige mudança, exige coragem... Para estudar no horário em que todos estão dormindo ou divertindo-se nos bares, comendo batatas ou assistindo filmes.
Exige planejamento enquanto outros vivem apenas por viver, passando o tempo clicando o botão do controle remoto com uma tigela enorme  de pipoca ou vários copos de cerveja.
Esses apenas esperam que o sonho se realize por um passe de mágica... Como no conto de fadas.
Iludidos decepcionam-se quando compreendem que a mágica nada mais é do que uma ilusão.
Nuvem passageira... Levada pelo vento... Que pouco a pouco abre as portas para a depressão... O mal do século... Motivado pelos sentimentos de culpa que instigam o auto castigo.
Pois a ilusão não move ninguém... Ela apenas faz nascer os perdedores... Que se prostram a beira do caminho... Para passar o resto da vida murmurando... No muro das lamentações justificando suas  escolhas equivocadas com inúmeras desculpas.
Diante disto tudo descobri que para levantar e dar a volta por cima é preciso atitude, vontade de encontrar um meio de esticar o pé no fundo do poço até alcançar a mola propulsora que o levará de volta à realidade, onde o movimento é a expressão de vida que pulsa e segue em busca do sucesso.
Impulsionando constantemente o ser para  realização, sem se importar com as tentativas, mas com o objetivo de alcançar a meta da realização que leva o ser ao êxtase do prazer supremo que confirma a vida e alimenta a motivação.