sábado, 25 de setembro de 2010

CIDADÃO DO UNIVERSO

Na existencia humana
Experiênciamos o risco,
E a oportunidade
De realizar
Ou frustar.
Assim como o universo
Está em expansão
Também o ser
Se expande
Para a autocoerência
Neste pequeno ponto azul,
Que viaja pela galáxia
E nós egoistas que somos,
Nos sujeitamos com
A extinção
Ante os perigos,
Provocados pela destruição
Interna e externa,
Que revelam adversidades
E exige de cada um
Esforço máximo,
Para ser si mesmo,
Revelar  o que está latente.
A solidariedade,
Para a concórdia das dimensões
Significativas da vida
Que desperta cosemoéticamente
No ser  ao manifestar
A condição de cidadão,
Do universo.

Leila Uzzum

domingo, 19 de setembro de 2010

DE BEM COM A VIDA



Estar de bem com a vida e conosco mesmo, é buscar a força criadora e geradora de estimulos que existe dentro de todos.  Essa  motivação pura e altruista, existe e precisa ser externada para todos ao nosso redor, seja pelas nossas atitudes, pensamentos, palavras de coragem, ou simplesmente um olhar carinhoso ou "tapinha nas costas".  Se pudermos compreender, resolver e externar essa força, essa motivação existente em nosso cosmo interior, formaremos a base perfeita para praticar perfeitamente qualquer forma de transformação interior, auto-cura e crescimento.
   Muitos dizem que estamos vivendo uma era de poluição, superficialismo e auto-destruição. Mas se passamos por isso, é por nossa livre e espontanea vontade. Pois nada e nem ninguem nos obriga a pensar e a fazer o que não queremos. Ninguem nos condena a nada. Nós mesmos é que acreditando em um castigo, nos auto-punimos. Este pensamento não deseja desfiar crenças ou fé de nenhuma filosofia religiosa. Apenas abrir um campo de pensamento para nós mesmos. Pensarmos que para primeiro curar o corpo, devemos primeiro curar a mente. Pois nossas doenças e dificuldades tem origem em nossos pensamentos. Assim como a cura e abertura de caminhos.
  
 O universo é sábio. Saibamos nós dentro do universo infinito buscarmos a nossa própria sabedoria.
"  O CORPO DO HOMEM, É ELE MESMO EXTERNALIZADO, UMA MANIFESTAÇÃO OBJETIVA DE SUA NATUREZA INTERNA...
...A MATERIALIZAÇÃO DAS QUALIDADES DE SUA CONSCIÊNCIA"...
                                        Dr. Edward Bach.

INSIGNEA


Tens olhos vagos e mornos,
Mas com contornos macios
Lembra-me coloços de Portas
Que vão longe.

Em divinos retratos
Como uma flor no regato
Traz a beleza latente
Quando me olhas sorridente.

São gotas de luz que desponta
E no crepúsculo  faz-se resplandescente.
Indicando o caminho do amor,
Sabes como me deixar contente.

Liberta minha alma da dor
Ovida pelo fragor da mente
Numa fração de segundo
Torna mais bonito meu mundo.

Limpa o fulmejar dos fatos
Quando o que se sente é puro fulgor.
Aquece o corpo, e toca a essência
Bem lá no fundo com clamor.

É a De tomar posse e 
Justificar toda esta emoção
Que descompaça os batimentos e causa calor,
Na insignea de quem é...Rei do meu coração.

Leila S Ribeiro Uzum

segunda-feira, 6 de setembro de 2010

SETE DE SETEMBRO 2010



Sete de setembro de 2010, dia da pátria, dia da independência, dia em que comemoramos a conquista da  liberdade.
Mas que liberdade?
Liberdade  que ao meu ver  continua ausente em nosso país de dimensões continentais, de solo fértil e rico , de onde extraímos os mais variados metais, pedras  preciosas, e o leite negro do petróleo, que não sofre com os  terremotos,  não possui grandes variações do clima  e de povo acolhedor.
Porém  ainda percebo este povo como escravo, tolhido de liberdade, pois, uma maioria de mais de 70% deste povo que vive sem direito a uma educação e assistência médica digna, além de outros direitos básicos cada vez mais precários.
Principalmente quando se trata da valorização da mão de obra, onde o clico de poder sempre fala mais alto, e a exploração por vezes torna o ser indigno de obter o mínimo de seus direitos básicos garantidos pela constituição, uma vez que até o governo por vezes não cumpre seu papel de provedor, perante aos filhos da Pátria.
Viver sem estes direitos é viver sem liberdade. E ser livre, nos remete a direitos e obrigações dentro de uma democracia, certo?
Ora, se somos livres, tomamos decisões, desde que estas não ofendam o Estado Democrático de Direito e não estejam prescritas como verbos de tipo criminal..
Contudo este povo é roubado a cada governante eleito não importa se por um erudito sociólogo ou por um ex-líder sindical , tão demagogo e conivente com a corrupção, quanto tantos outros.
Então  temos que ter consciência de que para ser livre, é preciso exercer o livre arbítrio , fazer escolhas e assumir as consequências dessas nossas escolhas.
É preciso questionar, pensar, debater, racionalizar.
É preciso combater o obscurandismo, o temerário, o ilusório.
De tal sorte, que para ser livre pode-se questionar as próprias  atitudes e as do próximo e então refletir, pois a liberdade virá um dia, mais cedo ou mais tarde,  virá!
Aí, sim poderemos ir às ruas e comemorarmos por um país livre com justiça social e livre de dirigentes ineptos ou corruptos.
Enquanto ela não chega realmente o que podemos fazer é sonhar,sonhar e sonhar, sempre.
Esta é a chama que mantém vivo o direito de lutar pela liberdade, constantemente, por isso penso que chegará o dia em que teremos um sentido mais forte de pátria, criaremos laços e tradições que nos tornarão firmes e fortes e realmente patriotas.
Quando pensarmos  na nossa nacionalidade, naquilo que produzimos de positivo para o mundo, mas também nos nossos problemas e lutar para solucioná-los a fim de deixarmos um país mais digno e honesto para as futuras gerações.
A nossa verdadeira independência não depende de políticos, considerados heróis ou salvadores da pátria e sim de nós, povo consciente de seus deveres e direitos. 
Precisamos pensar: No dia da Independência do Brasil...._Qual foi seu grito de excluído? 
No que nos falta para ser feliz? Quando iremos  levantar do berço explêndido e  assumir nossa posição de verdadeiros Patriotas e Brasileiros?

Leila S Ribeiro Uzum

sábado, 4 de setembro de 2010

BAILAMOS


Duas aves a vagar pelo espaço...
Assim somos nós,
Mesmo sem saber
Bailamos no compaço
Da emoção 
E estamos atados.
Como ramos
Que se emaranhão
E com o tempo
A cada dia
Tornam-se presos.
Por uma só haste.
Que de tão perto instiga a vontade e 
Espera-se sempre o beijo
A realizar o desejo.
É como desabrochar da flor
Mesclados ao longo gozo.
A conhecer o universo,
Contido na estrela,
Que viaja e perpassa galáxias.
Assim como as hemácias
A passear  pelo  corpo
Através do sangue.
Fazendo imagens
Materializar
O encontro explosivo.
Que num segundo
Faz surgir a luz
No fim do mundo.
E por entre fumaças,
Ouve-se a canção
A dança manifesta-se,
Neste imenso salão
Chamado vida.
Por onde bailamos,
Livres, leves e soltos.
Sussurando o amor,
Que agora transforma-se em trovoeiro,
E como sino do mosteiro
Chama para si atenção ,
Por seu badalar.
Então  batem  nossos corações
Que guiam-se pelo nevoeiro,
E encontram-se por intuição.

Leila S Ribeiro Uzum

quinta-feira, 2 de setembro de 2010

INTEGRALIDADE

Tomando consciência do dinamismo

Das particularidades
Onde o entre,
Traz uma nova multiplicidade.
Esta permite o homem ver
Em sua integralidade
Quando se encara nas suas relações
Principalmente com o seu ser.
Através da destinação,
Da comparação
Onde a interrogação situa o homem
Em sua natureza.
De maneira que a distinção e a concretude
Recebe o indivíduo
Pelo sentido do mundo.
Porém sua totalidade está ,
Na vida conduz-lhe para a morte.
Sendo está uma experiência  única.
E  nesta trajetória
O homem é um ser,
A ser compreendido.
Mas que também compreende e perscruta
O sentido da própria existência.
Portanto quando totalidade ou integralidade
São interrogativas.
Convém ao homem,
Buscar a reflexão,
Para encontrar as  manifestações múltiplas
Da experiência humana.
Enfim o Homem pode ser
A pessoa humana
Quando se integra
Em suas relações com o ser.


Leila S Ribeiro Uzum