domingo, 19 de setembro de 2010

INSIGNEA


Tens olhos vagos e mornos,
Mas com contornos macios
Lembra-me coloços de Portas
Que vão longe.

Em divinos retratos
Como uma flor no regato
Traz a beleza latente
Quando me olhas sorridente.

São gotas de luz que desponta
E no crepúsculo  faz-se resplandescente.
Indicando o caminho do amor,
Sabes como me deixar contente.

Liberta minha alma da dor
Ovida pelo fragor da mente
Numa fração de segundo
Torna mais bonito meu mundo.

Limpa o fulmejar dos fatos
Quando o que se sente é puro fulgor.
Aquece o corpo, e toca a essência
Bem lá no fundo com clamor.

É a De tomar posse e 
Justificar toda esta emoção
Que descompaça os batimentos e causa calor,
Na insignea de quem é...Rei do meu coração.

Leila S Ribeiro Uzum

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