domingo, 26 de julho de 2009

A CORAGEM DE SER SI MESMO






Nas tempestades é provável que barcos afundem se seus tripulantes entrarem em pânico, mas se apenas um indivíduo for equilibrado e preparado o suficiente para lidar com as adversidades, permanecendo calmo e lúcido este sózinho ajudará os outros a sobreviver ao perigo.
Estamos vivendo dias difíceis, porém esses dias tornam-se oportunidade para experiência e conscientização, portanto , cada indivíduo pode ser a pessoa certa no momento certo para muitas outras pessoas.
Quem toma a decisão de autoconhecer-se e buscar saber quem é , esclarece, consola e sobretudo, compartilha amorosa e corajosamente o momento de perigo da existência, pois considera os demais seres humanos como seus companheiros valiosos, todos navegantes do mesmo barco chamado evolução.
Uns dizem que o universo nasceu à partir de uma explosão e poderá acabar de modo dramático, porém existe diferentes hipóteses para a dinâmica do universo, uma delas é a de que o universo está em contínua expansão.
O planeta Tera é um barco pequeno no meio do universo, ameaçado de extinção devido a fatores internos e externos.
Navegamos neste planeta azul lindo e maravilhoso , apesar dos desmandos humanos.
E para reverter as adverdisades e manter toda sua diversidade, é preciso mudar, temos de ser nós mesmos, naquilo de melhor que podemos ser.
Se cada consciência humana estiver convicta de que a sua existência é muito importante para todos , uma rede de concórdia se estenderá em todas as direções.
A nossa vida, nossas escolhas, sonhos , desejos e realizações repercutem em tudo que existe.
Pessoas desatentas a sua essencia, mesmo que sem saber , tem responsabilidade pelas transformações que ocorrem onde está; o que poderá então aquele que está mais desperto e vivência a condição de cidadão do universo, já que o mundo caminha para um governo único e global?

Leila Uzzum

QUEBRANDO REGRAS


Quebrar regras e tabus,

Será ficar nu?

Toda transparência assusta.

Mas será que toda verdade amedronta?

Que monstro assombra?

Deixar de ter?

Ou aprender a ser?

Sentimentos inseguros...

Nascem no quarto escuro

Surge da dúvida em não saber quem é.

Porém o impulso busca sempre a liberdade

A expressão e o prazer.

Então quem és?

Oprimido ou opressor

Na aventura que equivocadamente

Alguns chamam de viver

Não experimentam o amor,

Por isso não brincam, não riem e não existem.

Não sabem sequer apreciar a beleza de uma flor.

Apenas reconhece-se no que possui de deteriorável.

Talvez temam a morte,

Pois ela é a certeza de não mais existir.

Deixaram de construir pontes da amizade.

Deixaram de semear amor.

Deixaram de ser ricos de verdade.

Os sonhos foram sufocados,

O pensar letargiado

E o sentir anestesiado.

Em contato consigo assombraram-se com a imagem verdadeira

Em relação com o que poderiam ter sido.

Riscaram o sorriso e a Naturalidade

Formataram a imagem

Idealizaram o impossível que só cabe a Deus realizar.

Não cantaram, não dançaram,

Apenas destruíram o que era seu.

Entre muitos, apenas alguns compreenderam a intenção.

Abriram o coração, recuperaram a visão

Por isso perderam-se na emoção,

Entregando-se a paixão

Então puderam ser plenos, alegres e perfeitos.

Quebrando preconceitos,

Transformando os defeitos.

Então raiva tornou-se impulso de realização.

Mágoa energia libertadora do perdão.

Ansiedade em aceitação da realidade.

Ódio em amor, possível apenas pela manifestação da compreensão .

Chegando enfim a realização possível somente pela Determinação.

Rejeição com auto aceitação

Desvalorização com auto valorização

Medo com o deixar fluir das emoções.

Tudo possível somente pelo reconhecimento

E libertação do poder, da grandeza, da magnitude ,

Da capacidade, da luz, da fortaleza que se é.

Cria-se a integração, chega-se a realização

Pela determinação em materializar

Os sonhos das noites de verão.

Leila Uzzum