
Quebrar regras e tabus,
Será ficar nu?
Toda transparência assusta.
Mas será que toda verdade amedronta?
Que monstro assombra?
Deixar de ter?
Ou aprender a ser?
Sentimentos inseguros...
Nascem no quarto escuro
Surge da dúvida em não saber quem é.
Porém o impulso busca sempre a liberdade
A expressão e o prazer.
Então quem és?
Oprimido ou opressor
Na aventura que equivocadamente
Alguns chamam de viver
Não experimentam o amor,
Por isso não brincam, não riem e não existem.
Não sabem sequer apreciar a beleza de uma flor.
Apenas reconhece-se no que possui de deteriorável.
Talvez temam a morte,
Pois ela é a certeza de não mais existir.
Deixaram de construir pontes da amizade.
Deixaram de semear amor.
Deixaram de ser ricos de verdade.
Os sonhos foram sufocados,
O pensar letargiado
E o sentir anestesiado.
Em contato consigo assombraram-se com a imagem verdadeira
Em relação com o que poderiam ter sido.
Riscaram o sorriso e a Naturalidade
Formataram a imagem
Idealizaram o impossível que só cabe a Deus realizar.
Não cantaram, não dançaram,
Apenas destruíram o que era seu.
Entre muitos, apenas alguns compreenderam a intenção.
Abriram o coração, recuperaram a visão
Por isso perderam-se na emoção,
Entregando-se a paixão
Então puderam ser plenos, alegres e perfeitos.
Quebrando preconceitos,
Transformando os defeitos.
Então raiva tornou-se impulso de realização.
Mágoa energia libertadora do perdão.
Ansiedade em aceitação da realidade.
Ódio em amor, possível apenas pela manifestação da compreensão .
Chegando enfim a realização possível somente pela Determinação.
Rejeição com auto aceitação
Desvalorização com auto valorização
Medo com o deixar fluir das emoções.
Tudo possível somente pelo reconhecimento
E libertação do poder, da grandeza, da magnitude ,
Da capacidade, da luz, da fortaleza que se é.
Cria-se a integração, chega-se a realização
Pela determinação em materializar
Os sonhos das noites de verão.
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