quarta-feira, 29 de junho de 2011

QUEM MORRE




Morre lentamente quem não viaja, quem não lê, quem não ouve música, quem não encontra graça em si mesmo.Morre lentamente quem destrói o seu amor próprio, quem não se deixa ajudar.Morre lentamente quem se transforma em escravo do hábito, repetindo todos os dias os mesmos trajetos, quem não muda de marca, não se arrisca a vestir uma nova cor ou não conversa com quem não conhece.Morre lentamente quem faz da televisão o seu guru.Morre lentamente quem evita uma paixão, quem prefere o negro sobre o branco e os pontos sobre os "is" em detrimento de um redemoinho de emoções, justamente as que resgatam o brilho dos olhos.Morre lentamente quem não vira a mesa quando está infeliz com o seu trabalho, quem não arrisca o certo pelo incerto para ir atrás de um sonho, quem não se permite, pelo menos uma vez na vida, fugir dos conselhos sensatos.Morre lentamente quem passa os dias queixando-se da sua má sorte ou da chuva incessante.Morre lentamente quem abandona um projeto antes de iniciá-lo, não pergunta sobre um assunto que desconhece ou não responde quando lhe indagam sobre algo que sabe.Evitemos a morte em doses suaves, recordando sempre que estar vivo exige um esforço muito maior que o simples fato de respirar.Somente a perseverança fará com que conquistemos um estágio esplêndido de felicidade.


Autor desconhecido

sábado, 18 de junho de 2011

OLHARES



Um olhar fatal
Sobre asas que lhe tornam mortal.
Ora um olhar animal
Com garras que ferem como um punhal.
Como pode ela
Linda, colorida.
Doce e angelical
Voar alto como águia...
E  depois rastejar no mundo...
Ir alto depois ao fundo.
E queimar quando tocada.
Porque  é ferida no mundo...
Mas quando pode transforma-se ...

Aceita a mudança doída...
Então sua beleza pede desculpas ...

E promete enquanto puder não mais ferir...
Agora vai o mundo colorir...

Por entre Flores se abrem no imenso jardim...
Então encanta e nos faz sorrir...

E as Máscaras caem depois da luta... 
Não há como omitir.
Pois as flores se abrem depois da chuva...
E despertam olhares...
Que se cruzam depois da permuta.
Olhares encantados...
Ansiosos pelo encontro...
Olhares certeiros....
Olhares verdadeiros...

Olhares...



LEILA SL RIBEIRO UZUM





segunda-feira, 13 de junho de 2011

AMOR EM ATIVIDADE ATRAVÉS DA CUMPLICIDADE



Cumplicidade é ser parceiro e fiel em todos os momentos. É andar junto e não dar as costas ao outro se o momento não for favorável, porque haverá muitos momentos ruins e aí é que serão testados teu amor e cumplicidade. Se fores dar as costas, que elas sirvam de apoio ao outro. Que não sirvam como uma muralha, parede, rocha, rua sem saída. Ser cúmplice é ser luz, caminho, mão dupla. Ter idéias para seguir junto ante as armadilhas do tempo. Ser refúgio e fortaleza.
Amigos verdadeiros são cúmplices, amantes também, e assaltantes mais ainda.. Eles compartilham segredos, situações e maus bocados. Assalte a geladeira à noite com seu amor, roube flor de um jardim juntos, tenham segredos só seus. Sentem em um banco e percam o olhar no infinito, imaginem como estarão daqui uns anos... Façam planos, façam loucuras, caminhem de mãos dadas para fortalecer a relação.
A gente não escolhe ser cúmplice, cumplicidade se conquista. Em cada telefonema (até mesmo as 02:00 da madrugada...você sabe que pode ligar a qualquer hora), em cada dor (você sabe que pode compartilhar seus medos e tristezas, pois não é para qualquer um que mostramos nossas fraquezas), sinta-se honrado se alguém te procurar para chorar suas dores... A gente é cúmplice em cada novidade contada em primeira mão, em cada festa curtida juntos, em gripes, tosses, enxaquecas... Num jogo de futebol com pipocas, num  passeio no parque  ou num simples café fresquinho  ao entardecer.
Ser cúmplice é não ter medo de se entregar, é poder tirar as máscaras, ser você mesmo. E se você pode ser você mesmo, você é livre. A cumplicidade nos liberta. E toda liberdade nos conduz à luz. 

Experimente!

quarta-feira, 8 de junho de 2011




Quem sou eu?
Uma mulher incomum.
A luz e o breu
Exótica e comum.


Sim, isso é possível

Sou oscilante...
As vezes erro, em outras sou incrível
Eterna inconstante...



Amo infinitamente

Apaixono-me, enlouqueço
De corpo, alma e mente
Que até de mim eu esqueço.



Meus olhos são um poço infinito

De amor, encantamento, bondade
Olhe-os por um minuto
E verás toda verdade.



Eu não sou perfeita

Nem dona da verdade
Mas sou dona de mim
Dona das minhas vontades.



Só espalho minha essência no ar

Meu amor, meus desejos..
Escrevo o que minha alma grita
Goste quem gostar.



Eu sou alguém que você pode contar

Sempre.
Alguém que vai te fazer rir
E também chorar...



Porque sou transparente

Sou verdadeira
Amiga, amante
Guerreira.



Te darei a mão

Colo
Abraço
Te darei meu coração...



Eu não sei amar pouco

Ser pouco
Dar pouco
Ser mulher pouco.



Sou uma mulher que se conhece e se permite

Alguém que ousa e arrisca
Uma mulher que ri, chora, ama, goza
Alguém sem medo de ser feliz.

quarta-feira, 1 de junho de 2011




Verdes colinas, espelhos dos olhos por onde tento ver o mar,
Encontrando pelo emaranhado das matas fechadas
O caminho, o refletir, o pensar, o carinho.
Meditando em cada nota que desperta o sentido,
Criado pela natureza interna e externa
Do choro e do riso.
E no embalo deste fio , movimento o corpo,
Que acende o espírito e sonha.
No palco da imensidão do céu,
Rodopiar, inspirar e expirar vida.
Tirando os véus.
Das escapulas fazer crescer asas ,
Em cada ensaio que transpira liberdade
De voar tão baixo e tão alto.
Tão longe e tão perto,
Entre o dia e a noite.
Observando tudo impessoalmente,
Vendo tudo mudar.
E a experiência insere-se na realidade descontraída
De viver, de cantar,de rir e amar,
Que se faz a cada dia
E traz a luz que ascende o olhar.
E me leva por sobre o mar.

LEILA SL RIBEIRO UZUM