Foi na madrugada da Quinta-feira que Cristo foi entregue por um beijo traiçoeiro do melhor amigo Judas, sendo então
acorrentado e preso.
A partir daí ele foi flagelado, ironizado e zombado pelos
soldados romanos mesmo enquanto carregava sua cruz até chegar ao monte Gólgota.
Em meio a tanto sofrimento fica evidente que ele possuía
firmeza na alma, e tinha em si a imensidão do sagrado, por suportar todos as
dores físicas, as dores da alma assim como todo sofrimento que lhe foi
imputado.
Com uma alma elevada seguiu o caminho que lhe levava para
a morte, imerso em dores encontra forças para enfrentar aquele momento e mais
tarde provar ao mundo que a morte não põe fim a vida, que ela é apenas uma passagem, uma mudança do estado físico, pois
com ela inicia-se uma nova vida.
Sendo ela a porta
para o homem encontrar o verdadeiro caminho, mas agora no mundo espiritual.
Cristo prova a humanidade e todos os alquímicos que a
pedra filosofal estava ali, no momento da sepultura, onde a imortalidade é
provada através da ressurreição.
Portanto na medida em que vivenciamos os passos da via
sacra vamos desenvolvendo a consciência da morte, uma certeza a qual todo ser
humano teme e sempre foge.
Porém foi exatamente na Sexta-feira que Jesus resgatou para a humanidade a herança
espiritual que toda morte torna-se vida por meio de Cristo Jesus.
Nestes momentos de oração e prece o homem passa do sentimento de carência para a
certeza da realização, vencendo o medo e adquirindo confiança animado pela fé.
O homem então que se propõe a conversão, como homem novo
percebe interiormente de forma
instantânea as Verdades de Deus, com a nova consciência e sentimento de filho,
passa a refletir através do calvário a glorificação do Pai-Criador.
Então o filho torna-se cada homem , que glorifica o pai
manifestando tudo que é bom, belo e agradável, espalhando paz, harmonia, compreensão
e principalmente boa vontade, por meio do poder espiritual que adquire e
responde a nova forma de pensar.
O homem que passa por essa transformação passa a estar consciente
de seu domínio espiritual e autoridade
sobre a própria mente, optando em
manter vivas todas as imagens negativas de si ou do mundo, ou voltar sua
atenção para pensamentos mais harmoniosos ressuscitados com a morte do velho
homem, permitindo assim em seu mundo a expansão do Divino Criador.
Leila Sl Ribeiro Uzum
29/03/2013
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