sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011

VIVA E APRENDA A VIVER



Descobrir a cada dia 
essência do existir
Aprender o novo ,
Não ficar ansioso.
Relaxar e aquietar a mente...
Para que seja possível ouvir e sentir...
É no silêncio que observa-se as mentes.
Que falam de sonhos, desejos ,
Convicções e frustrações,
Como se fossem bordões.
Mas cada alma é uma estrada,
Com flores e espinhos,
Talvez cheias de granadas.
As vezes a colorir, outras a ferir...
Que quando floridas exalam deliciosas fragrâncias 
Para o mundo sentir.
E cada ser encanta com o que é.
Embora guardem verdades 
A sete chaves, 
No recondido da alma
Para não se ver.
São labirintos da mente de um ser.
Sem cobrar ouve-se apenas o falar,
Sem julgar descobre-se...
A maravilha do conviver.
A quietude faz refletir
E o frescor da noite provoca o insight
Vindo da lembrança
Reprimida da criança,
Que espera por sorrir.
Então surge a liberdade,
Para dizer sim a vida todos os dias,
Para amar-se a cada instante
Assim como ao seu semelhante.
Na intenção secreta,
De criar um mundo  mais interessante,
A cada um que vê o próximo,
Assim como o criador o vê.
Então  viva e aprenda a viver.




Leila S Ribeiro Uzum








quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011

LER O LIVRO DA VIDA




Ler o mundo é uma aprendizagem cotidiana,
Exigente e fascinante. 
Isso é possível 
Porque o livro da vida é sempre tão plural 
Que faz de todos leitores sem que muitos o saibam.
Alguns são leitores vorazes de livros impressos, 
Outros, nem tanto, 
E há aqueles que nunca entraram em contato com o mundo dos livros. 
Mas a ninguém é negado o acesso à leitura do mundo. 
Assim, estamos condenados a dar sentido ao livro da vida."

MUDANÇA SEM FIM



Perdida entre florestas e sombras de ilusão
Guiada por pequenos passos invisíveis de amor
Jogada aos chutes pelo ódio do opressor
Salva pelas mãos delicadas de anjos
Reerguida, mais forte, redimida,
Anjos encontro sempre
Luto por justiça, amor e paz
E o amor sempre busco em tudo e em todos
Então sou bem menos do que desejo ser
Pura, sábia  e desapegada
Justa, mesmo que por um instante,
Forte, mesmo sem músculos,
E corajosa o suficiente para dizer “tenho medo”
Então sou eu além daquela que aqui está?
Sou várias, pela possibilidade de mudar.
A que aqui estava nunca mais estará
Sou eu o que fui em busca  cada vez mais do que quero ser
Mudo, caio, ergo, sumo, apareço, bato, apanho, odeio, amo…
Mas amo muito mais, porque sei que,
O momento seguinte será diferente
Por estar buscando  caminho da perfeição
Reconheço que sou cheia de imperfeições
Portanto sou o que você vê…
Ou o que quero mostrar,
Mas se olhar por mais de um segundo,
Verá vários “eus”,
Menina, criança, adolescente e mulher.
Enfim sou eu o que fui, 

Eu o que sou 
E o eu  que serei.
Numa mudança sem fim...

Leila S Ribeiro Uzum

terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

EM QUE PÉ ANDA A EDUCAÇÃO?



Encontrei este texto na internet  e achei de suma importância a reflexão que ele faz sobre a educação, por isso resolvi postá-lo , assim como uma outra pessoa já o fez.
Penso que refletir sobre a educação seria obrigação, já que o futuro do Pais está sendo impresso no agora, porém muito mais que a educação nas escolas, é preciso repensar a inversão de valores e o tipo educação que as famílias tem dado as seus filhos em casa, pois já dizia minha avó ..."COSTUME DE CASA VAI A RUA."

 Vale uma leitura!



(Eu acuso !)

(Tributo ao professor Kássio Vinícius Castro Gomes)


« Mon devoir est de parler, je ne veux pas être complice. (Émile Zola)
Meu dever é falar, não quero ser cúmplice. (...) (Émile Zola)


Foi uma tragédia fartamente anunciada. Em milhares de casos, desrespeito. Em outros tantos, escárnio. Em Belo Horizonte , um estudante processa a escola e o professor que lhe deu notas baixas, alegando que teve danos morais ao ter que virar noites estudando para a prova subsequente. (Notem bem: o alegado “dano moral” do estudante foi ter que... estudar!).

A coisa não fica apenas por aí. Pelo Brasil afora, ameaças constantes. Ainda neste ano, uma professora brutalmente espancada por um aluno. O ápice desta escalada macabra não poderia ser outro.

O professor Kássio Vinícius Castro Gomes pagou com sua vida, com seu futuro, com o futuro de sua esposa e filhas, com as lágrimas eternas de sua mãe, pela irresponsabilidade que há muito vem tomando conta dos ambientes escolares.

Há uma lógica perversa por trás dessa asquerosa escalada. A promoção do desrespeito aos valores, ao bom senso, às regras de bem viver e à autoridade foi elevada a método de ensino e imperativo de convivência supostamente democrática.

No início, foi o maio de 68, em Paris: gritava-se nas ruas que “era proibido proibir”. Depois, a geração do “não bate, que traumatiza”. A coisa continuou: “Não reprove, que atrapalha”. Não dê provas difíceis, pois “temos que respeitar o perfil dos nossos alunos”. Aliás, “prova não prova nada”. Deixe o aluno “construir seu conhecimento.” Não vamos avaliar o aluno. Pensando bem, “é o aluno que vai avaliar o professor”. Afinal de contas, ele está pagando...

E como a estupidez humana não tem limite, a avacalhação geral epidêmica, travestida de “novo paradigma” (Irc!), prosseguiu a todo vapor, em vários setores: “o bandido é vítima da sociedade”, “temos que mudar ‘tudo isso que está aí’; “mais importante que ter conhecimento é ser ‘crítico’.”

Claro que a intelectualidade rasa de pedagogos de panfleto e burocratas carreiristas ganhou um imenso impulso com a mercantilização desabrida do ensino: agora, o discurso anti-disciplina é anabolizado pela lógica doentia e desonesta da paparicação ao aluno – cliente...

Estamos criando gerações em que uma parcela considerável de nossos cidadãos é composta de adultos mimados, despreparados para os problemas, decepções e desafios da vida, incapazes de lidar com conflitos e, pior, dotados de uma delirante certeza de que “o mundo lhes deve algo”. 

Um desses jovens, revoltado com suas notas baixas, cravou uma faca com dezoito centímetros de lâmina, bem no coração de um professor. Tirou-lhe tudo o que tinha e tudo o que poderia vir a ter, sentir, amar.

Ao assassino, corretamente , deverão ser concedidos todos os direitos que a lei prevê: o direito ao tratamento humano, o direito à ampla defesa, o direito de não ser condenado em pena maior do que a prevista em lei. Tudo isso, e muito mais, fará parte do devido processo legal, que se iniciará com a denúncia, a ser apresentada pelo Ministério Público. A acusação penal ao autor do homicídio covarde virá do promotor de justiça. Mas, com a licença devida ao célebre texto de Emile Zola, EU ACUSO tantos outros que estão por trás do cabo da faca:

EU ACUSO a pedagogia ideologizada, que pretende relativizar tudo e todos, equiparando certo ao errado e vice-versa;

EU ACUSO os pseudo-intelectuais de panfleto, que romantizam a “revolta dos oprimidos”e justificam a violência por parte daqueles que se sentem vítimas;

EU ACUSO os burocratas da educação e suas cartilhas do politicamente correto, que impedem a escola de constar faltas graves no histórico escolar, mesmo de alunos criminosos, deixando-os livres para tumultuar e cometer crimes em outras escolas;

EU ACUSO a hipocrisia de exigir professores com mestrado e doutorado, muitos dos quais, no dia a dia, serão pressionados a dar provas bem tranqüilas, provas de mentirinha, para “adequar a avaliação ao perfil dos alunos”;

EU ACUSO os últimos tantos Ministros da Educação, que em nome de estatísticas hipócritas e interesses privados, permitiram a proliferação de cursos superiores completamente sem condições, freqüentados por alunos igualmente sem condições de ali estar;

EU ACUSO a mercantilização cretina do ensino, a venda de diplomas e títulos sem o mínimo de interesse e de responsabilidade com o conteúdo e formação dos alunos, bem como de suas futuras missões na sociedade;

EU ACUSO a lógica doentia e hipócrita do aluno-cliente, cada vez menos exigido e cada vez mais paparicado e enganado, o qual, finge que não sabe que, para a escola que lhe paparica, seu boleto hoje vale muito mais do que seu sucesso e sua felicidade amanhã;

EU ACUSO a hipocrisia das escolas que jamais reprovam seus alunos, as quais formam analfabetos funcionais só para maquiar estatísticas do IDH e dizer ao mundo que o número de alunos com segundo grau completo cresceu “tantos por cento”;

EU ACUSO os que aplaudem tais escolas e ainda trabalham pela massificação do ensino superior, sem entender que o aluno que ali chega deve ter o mínimo de preparo civilizacional, intelectual e moral, pois estamos chegando ao tempo no qual o aluno “terá direito” de se tornar médico ou advogado sem sequer saber escrever, tudo para o desespero de seus futuros clientes-cobaia;

EU ACUSO os que agora falam em promover um “novo paradigma”, uma “ nova cultura de paz”, pois o que se deve promover é a boa e VELHA cultura da “vergonha na cara”, do respeito às normas, à autoridade e do respeito ao ambiente universitário como um ambiente de busca do conhecimento;

EU ACUSO os “cabeça – boa” que acham e ensinam que disciplina é “careta”, que respeito às normas é coisa de velho decrépito,

EU ACUSO os métodos de avaliação de professores, que se tornaram templos de vendilhões, nos quais votos são comprados e vendidos em troca de piadinhas, sorrisos e notas fáceis;

EU ACUSO os alunos que protestam contra a impunidade dos políticos, mas gabam-se de colar nas provas, assim como ACUSO os professores que, vendo tais alunos colarem, não têm coragem de aplicar a devida punição.

EU VEEMENTEMENTE ACUSO os diretores e coordenadores que impedem os professores de punir os alunos que colam, ou pretendem que os professores sejam “promoters” de seus cursos;

EU ACUSO os diretores e coordenadores que toleram condutas desrespeitosas de alunos contra professores e funcionários, pois sua omissão quanto aos pequenos incidentes é diretamente responsável pela ocorrência dos incidentes maiores;

Uma multidão de filhos tiranos que se tornam alunos -clientes, serão despejados na vida como adultos eternamente infantilizados e totalmente despreparados, tanto tecnicamente para o exercício da profissão, quanto pessoalmente para os conflitos, desafios e decepções do dia a dia.

Ensimesmados em seus delírios de perseguição ou de grandeza, estes jovens mostram cada vez menos preparo na delicada e essencial arte que é lidar com aquele ser complexo e imprevisível que podemos chamar de “o outro”.

A infantilização eterna cria a seguinte e horrenda lógica, hoje na cabeça de muitas crianças em corpo de adulto: “Se eu tiro nota baixa, a culpa é do professor. Se não tenho dinheiro, a culpa é do patrão. Se me drogo, a culpa é dos meus pais. Se furto, roubo, mato, a culpa é do sistema. Eu, sou apenas uma vítima. Uma eterna vítima. O opressor é você, que trabalha, paga suas contas em dia e vive sua vida. Minhas coisas não saíram como eu queria. Estou com muita raiva. Quando eu era criança, eu batia os pés no chão. Mas agora, fisicamente, eu cresci. Portanto, você pode ser o próximo.”

Qualquer um de nós pode ser o próximo, por qualquer motivo. Em qualquer lugar, dentro ou fora das escolas. A facada ignóbil no professor Kássio dói no peito de todos nós. Que a sua morte não seja em vão. É hora de repensarmos a educação brasileira e abrirmos mão dos modismos e invencionices. A melhor “nova cultura de paz” que podemos adotar nas escolas e universidades é fazermos as pazes com os bons e velhos conceitos de seriedade, responsabilidade, disciplina e estudo de verdade.



Igor Pantuzza Wildmann 

sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011

RELAXAR



Água que lava o corpo também refresca a alma, que inspira e transforma.
Que relaxa e faz surgir mil imagens na mente como reflexos ou miragens de momentos contentes.
É um contemplar da beleza, que se manifesta de toda forma, no céu, no mar, na terra ou no apenas sonhar.
Uma inspiração que enche o peito e aguça sentimentos capazes de afogar a carne de tanto desejo.
Porém assim mesmo é maravilhoso poder olhar para frente ou para traz, viajar pelo que foi ou imaginar o que será.
Neste mundo cheio de possibilidades, uma delas é a de criar o que se quer na mente  para posterior materialidade do devaneio.
Talvez seja um risco tanto desejar, pois nem sempre o que se deseja é o melhor, mas não correr esse risco, seria viver na eterna dúvida, do que poderia ter sido.
E neste sonhar  o chão frio da lajota transforma-se em areia fresca, a água que escorre pelo corpo em ondas mansas  a refrescar a pele que queima ou a aquecer a pele que arrepia tudo depende do tempo.
Imerso em sonhos, passeia-se por fábulas, então se reorienta, para buscar a peça mais rara num momento significativo, que numa fração de segundo se desfaz no tempo.
Mas há sempre uma válvula de escape que depende do relaxar, pois é no contemplar constante, que se faz vir à existência, o que a alma desejar.


Leila S Ribeiro Uzum 

quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011

UM SENTIR



Na xícara um café
No tempo uma marca
No ar um desejo
No coração um pulsar.


Nas veias energia,
Na mente um só pensar
Na imaginação uma arca,
No símbolo um segredo.


Na motivação um sentimento
No sentido uma contemplação
No acordar uma alegria
No encontro uma emoção.


No som um encantamento
Na palavra a mensagem
No pedido algo implícito
No olhar um caminho.


No fim do túnel uma esperança
No sonhar a vontade.
Na despedida uma frustração
Em cada coisa um sentir.


Leila S Ribeiro Uzum


terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

UMA NOVA MANEIRA DE VIVER




Após anos de vivência e aprendizado concluí que não adianta tanto querer;
Que tudo muda e que o amanhã depende da minha forma de viver.
Posso apascentar a mente ou deixar-me envolver pela ansiedade
 E afogar-me no desespero de meu querer.
É verdade que só nos aquietamos com a maturidade,
Pois ela nos permite ver o que realmente é importante.
Já ganhei muita coisa, já perdi muita coisa,
Entre perdas e ganhos penso que os ganhos foram maiores,
Mas as perdas foram mais marcantes.
Ao me conscientizar disto,
Resolvi parar,
Repensar
E recomeçar.
Resolvi reconstruir  minha história,
Então tive a oportunidade de conhecer-me.
Pude enxergar meus defeitos
É claro que tive medo!
Mas transformá-los foi mais que perfeito.
Foi um trabalho de lapidação,
Que se iniciou a partir de um novo ponto de vista.
Descobri que a raiva é um sentimento impulsionante,
Então parti adiante,
Enfrentando  as dores do crescimento.
Foi na teimosia que descobri
O quanto sou persistente.
E a mágoa revelou-me
O quanto ainda tenho que perdoar,
Para me libertar totalmente.
E nascendo de novo,
Sou reeducada a cada dia,
Um corretivo é aplicado
Cobre os traumas, repressões e rejeições,
Estes são tratados para  corrigir as degenerações.
Fazendo surgir  a chance para assumir,
O belo compromisso com o viver.
Hoje sei que todos os dias
São oportunidades
Para libertar-me do passado.
Por isso vivo como uma criança em  processo constante,
De crescimento e aprendizado.
Como novo ser faço a opção
Por uma nova maneira de viver.
É certo que sempre há conflitos,
Lutas internas que parece não ter fim,
Mas as escolhas são possibilidades,
De descobrir o que realmente...
É sorrir.
O que é gargalhar com vontade,
Sem ter maldade ou terceiras intenções.
Tenho a liberdade
De apenas poder gargalhar até a barriga doer.
Isso me dá a certeza
De que vale a pena viver.
Hoje não há lágrimas derramadas,
Pelo passado.
O que me encanta ou me move,
É o imaginário que cria o bem
Com sentimento da certeza,
Que materializa o sonho.
Por fim, sou como uma menina,
Com muitas possibilidades,
Recriando uma nova realidade.
Que compreende os desafios,
Como lições para o crescimento,
Que se torna apta a absorver conhecimento.
Portanto todos os dias são graça,
São presentes
E o que me resta é vivê-los intensamente.
Guiada pelo discernimento
Que me livra de tormentos
E me faz mergulhar no mar do contentamento.
Pois conquistei a liberdade 
De ser o que sou!

Leila S Ribeiro Uzum

sábado, 12 de fevereiro de 2011

ESTERIÓTIPOS



Classificamos ou rotulamos tudo que está ao alcance de nossos olhos
E assim definimos nossa preferência.
Sem classificação como um adjetivo ou subjetivo,
Parece que a mente não encontra uma  referência.
Porém em tudo há uma essência,
Pedindo clemência,
Para a culpa de ser o que se é.
Umas são Marias outros Josés.
Ao rotular engessam-se as possibilidades,
Capsulam-se as potencialidades,
E estancam-se as probabilidades.
Então são todos soldados uniformizados?
Marcham ordeiramente,
Sem  demonstrarem que estão descontentes!
Sem gritar o vazio que incomoda a mente.
Réplicas repetidoras de atos,
Provocando fatos,
Com conseqüências,
Que matam o ser,
Extirpam a essência,
Excluem o conteúdo
E apresentam apenas rótulos.
Algo superficial descrito como embalagem
Deteriorável em plena passagem,
Que o passar do tempo
Desmancha por ser mortal,
E provoca ansiedade,
Em busca do que se foi,
Como a poeira ao vento,
Que muda e não traz contento.
São os estereótipos a reduzirem
A dimensão Humana.

Leila S  Ribeiro Uzum

CAMINHO PARA EXISTÊNCIA




Há caminhos mil
A espera de uma escolha.
Uns podem ser azul anil,
Outros como  cinza vil.

Nunca se sabe o que se pode  encontrar,
Há apenas sonhos para sonhar,
Desejos para realizar
Uma vida para realizar.

O que importa são  as vivências,
De fatos marcantes,
Que deixam risos ou lágrimas
Impresso em cada vivência.

Cada dia é um capítulo da história,
Cada encontro, uma chance...
De dar vida ao rejeitado,
Que traz muitos traumas em sua memória.

Esta é a realização
O renascimento
Do coitado,
Que descobre o que é vitória.

E concretiza através do sorrir
A confirmação de quem lhe acolhe,
Dando-lhe o direito de existir
Assim descobre a glória.

Leila S Ribeiro Uzum