quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011

MUDANÇA SEM FIM



Perdida entre florestas e sombras de ilusão
Guiada por pequenos passos invisíveis de amor
Jogada aos chutes pelo ódio do opressor
Salva pelas mãos delicadas de anjos
Reerguida, mais forte, redimida,
Anjos encontro sempre
Luto por justiça, amor e paz
E o amor sempre busco em tudo e em todos
Então sou bem menos do que desejo ser
Pura, sábia  e desapegada
Justa, mesmo que por um instante,
Forte, mesmo sem músculos,
E corajosa o suficiente para dizer “tenho medo”
Então sou eu além daquela que aqui está?
Sou várias, pela possibilidade de mudar.
A que aqui estava nunca mais estará
Sou eu o que fui em busca  cada vez mais do que quero ser
Mudo, caio, ergo, sumo, apareço, bato, apanho, odeio, amo…
Mas amo muito mais, porque sei que,
O momento seguinte será diferente
Por estar buscando  caminho da perfeição
Reconheço que sou cheia de imperfeições
Portanto sou o que você vê…
Ou o que quero mostrar,
Mas se olhar por mais de um segundo,
Verá vários “eus”,
Menina, criança, adolescente e mulher.
Enfim sou eu o que fui, 

Eu o que sou 
E o eu  que serei.
Numa mudança sem fim...

Leila S Ribeiro Uzum

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