sábado, 8 de maio de 2010

MATERNIDADE



E para refletir psicológicamente sobre a mãe, pensei em falar sobre a MATERNIDADE.

Uma boa maternidade irá frustrar adequadamente.
E as frustrações, alem de inevitáveis,  são indispensáveis ao crescimento emocional e psicológico da criança.
No entanto se forem demais ou não existirem também são patogénicas.
As frustrações em demasia podem ser evitadas, pois tornam-se fonte de dor e castigo, pouco saudável e fonte de revolta.
Mas  nunca ser frustrado leva a uma confusão do ser  sobre o que é interno e externo, a uma ausência de limites e a um sentimento de onipotência que podem desenvolver patologias como psicose, esquizofrenia, psiconeurose e neuroses.
As frustrações incoerentes são de igual forma perniciosas, no caso da incoerência podemos falar das frustrações ambientais que podem ter sido excessivas e inadequadas, o filho reage agressivamente com a emissão de sinais de forte agitação, como á espera de que alguém contenha as suas sensações e emoções ainda primitivas, intoleráveis ao pequenos ser.
A mãe nestes casos, confunde as sensações, não as descodifica e vai provocando um terror sem nome, por falta de autoconhecimento, por insegurança e medos causados pelo mundo Capitalista que cada dia exige mais e rouba o amor materno que deveria estar presente.

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