domingo, 24 de janeiro de 2010

HAITI







Há muito tempo o Haiti chora,
Uma terra esquecida e de condições subumanas,
O alimento é indigno de um ser humano,
Bolachas de barro, que matam a fome de seres que pedem socorro.
Imagem desoladora de um País,
Devastado pelas, guerras, dores e desprezo.

O qual o mundo por muito tempo se absteve,
E que hoje com o flagelo destruidor que a devastou
Atraia a luz, em meio o medo, fome e dor.
Maldição então se transforma em benção,
Foi preciso o sacrifício de milhares para a salvação de outros.
Pois a catástrofe deixou o mundo consternado,
Então os países de todo o mundo voltam seus olhos
Para os gritos absurdos do abandono.
E quem antes desprezava
Hoje voa para os limites da consciência,
Toma atitude e
Estende a mão, pratica o que é bom, belo e agradável.
Para tentar curar as feridas da calamidade,
Causados pelas fatalidades,
Resposta da mãe natureza.
As atrocidades do mundo.
Resultado visível num drama inenarrável,
Que dói na alma.
Mas que traz consigo a oportunidade,
Para que tudo volte à ordem,
Uma vez que o mundo agora se une
Na ação do bem  maior que é o AMOR.
Mesmos que por momentos.
A divisão de responsabilidades gera multiplicação de recursos
Que traz consigo a benção da esperança.
Para reconstruir o que foi devastado, ou para encontrar a felicidade
Em lugares distantes, na possibilidade de adotar outro País,
Como mãe Gentil.
E o mal que se transforma em bem,
Só será compreendido  nos anos futuros,
Quando o País traçar novos caminhos,
Quando os que foram embora superarem
As dores e as percas,
Quando a paz daqueles que desapareceram
Soar como libertação,
A nós tão pequeninos que assistimos de longe,
Só nos resta rezar,
Para a salvação.
Pois pequenas partículas unidas num só pensamento
Torna-se um imenso coração.
Que com pensamentos de amor
Pode contribuir para a co-criação.
E renascimento de uma nova Nação.

Leila Uzzum

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