domingo, 18 de agosto de 2013


Ora um olhar angelical

Sobre asas que lhe protegem de todo mal.
Ora um olhar fatal
Com garras que ferem o mais puro mortal.
Como pode ela
Felina, feroz.
Anjo doce
Voar alto como um albatroz?
E rastejar fundo...
Suja, no imundo.
Ela fere.
E é ferida pelo mundo...
Mostra seu olhar doído
Seu olhar arrependido por ferir...
Flores se abrem depois da chuva.
Máscaras caem depois da luta...
Não há como omitir.
Olhares...
Que se cruzam depois da permuta.
Olhares cansados...
Apaixonados...
Olhares.
Verdadeiros olhares...

Carolina salcides

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