domingo, 21 de julho de 2013

DECIFRO-ME



Decifro-me para ti o quanto posso
Mostro minhas formas
Meus rostos
Tudo que podes ver.
Por analises e  filosofias
que um dia ousei absorver.
Tenho sentidos e fortes intuições
E sigo de corpo e alma
Sem razões...
Porque a razão nem sempre me satisfaz...
Sou como a mãe natureza
Sou fugaz.
Minha certeza é passageira
Amanhã já não sei mais.
Um dia sou caçadora
No outro posso ser caça.
As estações passam
A lua muda
Como eu haverei de ser a mesma?
Sabes que não sou...
Hoje sou minha

Amanhã quem sabe tua...
Pois sou como a natureza
Mesmo que me arranquem todas flores
Jamais deterão minha primavera.
Eu nasci para exalar
Toda leveza, todo amor.
Toda vida que há em mim
Sou mulher e flor.
Sou montanha
Pedra e espinho.
Sou assim, sempre assim.
Do mundo
Tua
De mim.


Leila Sl Ribeiro Uzum

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