Independente do que tenha acontecido durante a semana, apesar de fatos tristes que geram nossa inconformação com a realidade, o melhor a se fazer é isto...Celebrar.
sábado, 29 de junho de 2013
sábado, 22 de junho de 2013
PACTO COM A FELICIDADE
Conforme o tempo passa, algumas coisas deixam de ter importância e outras ganham um valor imenso.
Por isso:
De hoje em diante todos
os dias ao acordar, direi:
Eu hoje vou ser Feliz!
Vou lembrar de agradecer ao sol,
pelo seu calor e luminosidade,
sentirei que estou vivendo, respirando.
Posso desfrutar de todos os
recursos da natureza gratuitamente.
Não preciso comprar o canto dos pássaros,
nem o murmúrio das ondas do mar.
Lembrarei de sentir a beleza das árvores, das flores,
e a suavidade da brisa da tarde.
Vou sorrir mais, sempre que puder.
Vou cultivar mais amizades e neutralizar as inimizades.
Não vou julgar os atos dos meus semelhantes ou companheiros,vou aprimorar os meus.
Lembrarei de ligar para alguém
para dizer que estou com saudades.
Reservarei minutos de silêncio
para ter a oportunidade de ouvir.
Não vou lamentar nem amargar as injustiças,
vou pensar no que posso fazer
para diminuir seus efeitos.
Terei sempre em mente que um minuto
passado, não volta mais,
Vou viver todos os minutos proveitosamente,
Não vou sofrer por antecipação
prevendo futuros incertos,
Nem com atraso, lembrando de
coisas sobre as quais não tenho mais ação.
Não vou pensar no que não tenho
e que gostaria de ter,
mas em como posso ser feliz
com o que possuo,
e o maior bem que possuo é a própria vida.
Vou lembrar de ler uma poesia
e de ouvir uma canção,
vou dedicá-las a alguém.
Vou fazer alguma coisa para alguém,
sem esperar nada em troca,
apenas pelo prazer de ver alguém sorrir.
Vou lembrar que existe alguém que me quer bem,
vou dedicar uns minutos de pensamento
para os que já se foram,
para que saibam que serão sempre
uma doce lembrança,
até que venhamos a nos encontrar outra vez.
Vou procurar dar um pouco de alegria para alguém,
especialmente quando sentir que a tristeza e o desânimo querem se aproximar.
E, quando a noite chegar,
vou olhar para o céu, para as estrelas e para o luar e agradecer aos Anjos e a Deus, porque
Hoje Eu fui Feliz!
(Carlos Drummond de Andrade)
Eu hoje vou ser Feliz!
Vou lembrar de agradecer ao sol,
pelo seu calor e luminosidade,
sentirei que estou vivendo, respirando.
Posso desfrutar de todos os
recursos da natureza gratuitamente.
Não preciso comprar o canto dos pássaros,
nem o murmúrio das ondas do mar.
Lembrarei de sentir a beleza das árvores, das flores,
e a suavidade da brisa da tarde.
Vou sorrir mais, sempre que puder.
Vou cultivar mais amizades e neutralizar as inimizades.
Não vou julgar os atos dos meus semelhantes ou companheiros,vou aprimorar os meus.
Lembrarei de ligar para alguém
para dizer que estou com saudades.
Reservarei minutos de silêncio
para ter a oportunidade de ouvir.
Não vou lamentar nem amargar as injustiças,
vou pensar no que posso fazer
para diminuir seus efeitos.
Terei sempre em mente que um minuto
passado, não volta mais,
Vou viver todos os minutos proveitosamente,
Não vou sofrer por antecipação
prevendo futuros incertos,
Nem com atraso, lembrando de
coisas sobre as quais não tenho mais ação.
Não vou pensar no que não tenho
e que gostaria de ter,
mas em como posso ser feliz
com o que possuo,
e o maior bem que possuo é a própria vida.
Vou lembrar de ler uma poesia
e de ouvir uma canção,
vou dedicá-las a alguém.
Vou fazer alguma coisa para alguém,
sem esperar nada em troca,
apenas pelo prazer de ver alguém sorrir.
Vou lembrar que existe alguém que me quer bem,
vou dedicar uns minutos de pensamento
para os que já se foram,
para que saibam que serão sempre
uma doce lembrança,
até que venhamos a nos encontrar outra vez.
Vou procurar dar um pouco de alegria para alguém,
especialmente quando sentir que a tristeza e o desânimo querem se aproximar.
E, quando a noite chegar,
vou olhar para o céu, para as estrelas e para o luar e agradecer aos Anjos e a Deus, porque
Hoje Eu fui Feliz!
(Carlos Drummond de Andrade)
MANIFESTAÇÕES EM BUSCA DE DIAS MELHORES
Participando de uma entre tantas manifestações que
aconteceram nesta semana e que ainda se expandem por todo o País, percebi que o
amor a pátria... É o gigante adormecido nos corações brasileiros que por fim
acordou.
E contagiou a todos por uma comoção que tomou o povo
conscientizando cada brasileiro do dever
de
ser patriota e agir como cidadão.
O refrão do hino nacional “Deitado eternamente em
berço esplêndido”... Deixou de alimentar a passividade de jovens que resolveram
movimentar-se para mudar o futuro das próximas gerações, confirmando outro trecho que diz: "Verás que um filho teu não foge a Luta..."
Embora eu mesma tenha visto muitos correrem para se esconder no refúgio de seus lares, percebi que este é um tempo
transformação, frente a um Pais que pouco investiu em transporte, educação, saúde e
segurança.
Eu particularmente penso que sempre é tempo de
mudar, internamente e externamente, que essas manifestações que se espalharam
pelo país refletem as necessidades internas de cada indivíduo, fruto desta
sociedade individualista, carente de afetos para sentir-se mais gente.
E essas mudanças exigem tanto uma mudança externa,
política, patriótica, como uma mudança interna pessoal, familiar, íntima, pois
nascemos e vamos desenvolvendo-nos para criar a cada dia o nosso destino, aceitando
algumas coisas e rejeitando outras.
A inércia, a falta de valorização e reconhecimento
de nós mesmos, nos torna indivíduos descrentes, negativos e melancólicos, em
razão das experiências tristes, que dispara um mecanismo de defesa contra as
decepções e frustrações, os quais podemos chamar de comodismo.
Diante de certas situações muitos deixam de lado os
sonhos e planos que tinham para si mesmos e vão empurrando a sua história com a
barriga.

Sempre pensei que tanto a revolta, quanto a raiva, quando
mal utilizadas produzem péssimos resultados, pois como poderia surgir boa coisa
de atos ruins?
Porém ao analisar melhor, conclui que tudo que é
excesso também é ruim, e o excesso de passividade paralisa a vida, de maneira
que em alguns momentos, o movimento é necessário... Nesses momentos temos que aceitar
o desgosto, o desagradável e incomodo, para vencer os desafios e mudar.
Por vezes há momentos que não temos como aceitar
tudo em nome da paz, da harmonia, do equilíbrio pessoal, familiar ou mesmo
social.
Existem algumas ocasiões em que temos que ter a
coragem de dizer basta e gritar um Não
enorme, para colocar limites, mostrar nossa indignação.
Esse é o exato momento que compreendemos que faz parte
da vida expor nossos pensamentos e nossas ideias, então temos que nos tornar a
cada dia seres mais flexíveis, pois faz
parte da vida mudar.
Este é um tempo em que as pessoas estão acordando
para o movimento social, enquanto ainda existe muita gente que precisa
despertar para tomar atitudes na própria vida.
Não é o caso apenas de tomar ações impulsivas, e se
separar, trata-se de aprender a dizer o que se pensa, assim vencer o orgulho e se
expor um pouco.
Afinal, todos nós erramos, somos humanos e não há
problema em revelar nossas falhas, de mostrar nossos erros! Afinal quem é que
tem uma vida perfeita?
O medo de perder o emprego e de precisar de ajuda, nos
deixa nítido, que mais do que perder algo da nossa vida social estável, o que
nos impede de ir enfrente, de lutar por uma vida melhor e por a vida em movimento é o medo da mudança.
Pois os efeitos de décadas de passividade frente a
corrupção descabida, a violência sem controle, a medíocre educação e a seletiva
saúde pública, que se assemelha as câmaras de gás alemãs utilizadas para eliminar
os Judeus, aqui a saúde pública tornar-se uma máquina seletiva que por meio lícito elimina uma parte da
população vítima do descaso, do preconceito e rejeição, um mecanismo utilizado
de forma inescrupulosa para diminuir o índice de pobreza, de miséria e analfabetos, mascarando a realidade
com índices irreais de desenvolvimento e crescimento, que não houve jamais.
Portanto toda manifestação tem um ponto principal,
mostrar o desagrado para ver o que acontecerá, está é a atitude que todos nós
brasileiros temos que ter nesse momento.
Não podemos deixar de lado as conquistas, porque
cada um de nós tem um papel importante na sociedade, de tal forma, que as mudanças só
acontecem quando fazemos nossa parte e vamos em busca de dias melhores.
Nesse sentido, Mahatma Gandhi ensinou que:
"Devemos ser a mudança que queremos ver no mundo!"
Por
: Leila Sl Ribeiro Uzum
sábado, 15 de junho de 2013
A JUVENTUDE DESPERTA O PAIS DA LETARGIA E VAI EM BUSCA DE SUAS DEMANDAS
Esta semana foi marcada por
movimentos, que há muito não se via em nosso país, ouvi muitos dizerem por ai,
que tudo na passava de baderna, arruaça, confusão.
Porém penso que a vida e os
acontecimentos sejam mais complexos do que nos são apresentado, principalmente
pela mídia, que manipula a mente da massa, para alcançar interesses
particulares, individuais e comerciais.
Antes de julgar um fato pelo que
é mostrado na TV, há a necessidade de avaliação da situação de forma impessoal,
observando todos os lados.
Um líder religioso já dizia que
as palavras têm poder, trazem consigo juízos de valor, visões de mundo e
intenções políticas. Por isso, o que é filmado, editado e mostrado pelas nossas
mídias merece análise e seleção.
Não dá para taxar os movimentos que se avolumam em São Paulo e
em outras partes do país, contestando o aumento das tarifas do transporte
público, como expressão de anarquia, posto que o interesse neste caso é
deslegitimar, este fenômeno que assistimos, com a volta das grandes manifestações
de rua, que estavam em baixa em nosso país nos últimos anos, por conta de uma
passividade excessiva, fundamentada no capitalismo que escraviza, na
desvalorização da educação que idiotiza e recalca os cidadãos a uma expressão infantilizada do individualismo,
onde a expressão maior é “Cada um por si e Deus por todos”.
Vislumbramos em várias
reportagens um discurso midiático, que apenas se preocupa com os impactos no
trânsito e a interrupção do fluxo, de automóveis, sobretudo, um discurso que
coaduna com o discurso das autoridades, como se o espaço público fosse local
apenas para uma coisa: o deslocamento ordenado entre dois espaços privados. Da
casa para o trabalho e do trabalho para casa.
Ou, no máximo, para o espaço
privado das compras, numa cidade pacífica e ordeira, sem pensar que este espaço
comum pode e deve ser o local da discussão dos temas e problemas que são comuns
a todos, como a mais pura expressão da Democracia.
No entanto há ainda o discurso da
classe média tradicional, eivada de pré-julgamentos e precipitação, ou até
mesmo de negligência em procurar entender do que se trata.
Para eles resta o discurso de que estes movimentos nada mais
são que a manifestação de rebeldia de um bando de filhinhos de papai
desocupados, eventualmente maconheiros ou manipulados por partidos políticos,
que novamente só querem o que? Fazer baderna, arruaça, confusão.
Percebe-se, portanto, que os
discursos se casam, fechando um círculo, sem explicar o que está acontecendo.
De tudo isso a única certeza que
se tem, se é que existe alguma, é que ninguém sabe muito bem o que está
acontecendo, nem os movimentos que convocam as
marchas, nem as autoridades, nem a imprensa, nem os intelectuais.
Porém é preciso prestar atenção no que está se
passando, posto que, a juventude, brasileira e a internacional, tem e sempre
terá suas demandas, e estão compreendendo que a democracia talvez esteja
completamente dominada, pelos grandes interesses privados, fortes e hábeis em
fazer lobbies junto ao sistema político para garantir seus próprios interesses,
antes e acima do restante da sociedade.
É óbvio que não se pode falar de
uma geração como um todo, mas talvez estejamos assistindo ao surgimento de uma
população de milhões de jovens, a nível mundial, que não apenas descreem de
grandes utopias igualitárias, mas descreem também dos partidos políticos, da
mídia tradicional e dos grandes interesses privados.
Talvez uma parcela importante da
juventude que não almeja pra si o futuro pacato e tranquilo prometido pelo
Mercado, em cujo horizonte os jovens seriam nada além de consumidores e
colaboradores, este termo oco com o qual as empresas passaram a se referir aos
seus funcionários de alguns anos para cá.
Engana-se quem pensa que o que
estamos vendo estes dias, seja motivado exclusivamente por R$ 0,20 a mais na
tarifa do transporte.
A juventude descobriu a liberdade
e a horizontalidade da internet, e agora quer experimentar isso na política
também.
Pois eles usam as redes, mas
estão nas ruas. E o Estado, diante disso, só tem duas opções: ou reprime com
violência ou se abre para o diálogo. Qual será que ele irá escolher?
Leila Sl Ribeiro Uzum
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