Classificamos
ou rotulamos tudo que está ao alcance de nossos olhos
E
assim definimos nossa preferência.
Sem
classificação como um adjetivo ou subjetivo,
Parece
que a mente não encontra uma referência.
Porém
em tudo há uma essência,
Pedindo
clemência,
Para
a culpa de ser o que se é.
Umas
são Marias outros Josés.
Ao
rotular engessam-se as possibilidades,
Capsulam-se
as potencialidades,
E
estancam-se as probabilidades.
Então
são todos soldados uniformizados?
Marcham
ordeiramente,
Sem demonstrarem que estão descontentes!
Sem
gritar o vazio que incomoda a mente.
Réplicas
repetidoras de atos,
Provocando
fatos,
Com
conseqüências,
Que
matam o ser,
Extirpa
a essência,
Exclui
o conteúdo
E
apresenta apenas um rótulo.
Algo
superficial descrito em uma embalagem
Deteriorável
em plena passagem,
Que
o passar do tempo
Desmancha
por ser mortal,
E
provoca ansiedade,
Em
busca do que se foi,
Como
a poeira ao vento,
Que
muda e não traz contento.
São
os estereótipos a reduzirem
A
dimensão Humana.
Leila Sl Ribeiro Uzum